Aborto assassino: SUSPEITO TENTA FUGA… MAS JÁ SE ENCONTRA NOS CALABOUÇOS

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Catorze dias depois da ocorrência, o principal suspeito, Eugênio Manuel da Silva Lemos, funcionário da Assembleia Nacional, foi ouvido e detido. Segundo nossas fontes, a Polícia tê-lo-á encontrado com bilhetes de passagem de avião para se colocar em fuga.

Liberato Furtado

Leopoldina Carlos Alberto dos Santos, 26 anos de idade, morreu no Hospital Geral de Luanda, no dia 14 de Abril deste ano, saindo da casa do namorado, onde havia pernoitado. Segundo a sua família, ali mesmo, ela terá sido drogada e, quando desacordada, aquele lhe terá forçado um aborto.
O irmão mais velho da infeliz, Perivaldo dos Santos, indagado sobre as eventuais causas da morte, antes da detenção do suspeito, diz-nos que “foi a curetagem mal feita. O médico legista informou-nos que o aborto tinha menos de 24 horas. Segundo o mesmo, eles tenteram fazer a curetagem ‘n’ vezes, mas o fecto não saía. Nesse processo de raspagem, eles romperam o útero. Ou seja, o fecto foi parar nos intestinos, o que provocou uma hemorragia nela. Do pouco sangue que restava, não sei, não sou médico, fez um coágulo, o sangue concentrou-se todo no útero, causando uma hemorragia que culminou com anemia aguda. Quando chegou ao Hospital Geral, a médica que a atendeu tentou fazer uma extracção de sangue e ela nem sequer tinha sangue no corpo. Enfim, ela chegou ao hospital quase sem vida. É doloroso!”

O Crime: Como terá sido o aborto?
Perivaldo dos Santos: O processo da raspagem foi feito com a miúda desacordada. Repito, a miúda foi primeiro dopada; eu posso crer que colocaram primeiro sonífero na bebida dela e depois foi sedada. Tem essas evidências, está tudo relatado, tem sinais de espancamento, perfurações nos dois braços e o médico legista diz que não poderá ser para aplicar soro, porque, para o efeito, não causa coágulo na perfuração feita pela agulha. Tudo isso levou o médico a crer que alguma substância desconhecida foi injectada à minha irmã.

O Crime: Na sequência…
Perivaldo dos Santos: O suspeito ainda chamou a minha irmã mais velha, para socorrer a miúda de uma alegada ressaca… a minha irmã mais velha pensou que fosse uma coisa normal e deslocou-se apenas uma hora depois. Chegando ao apartamento, depara-se com a minha irmã estendida ao chão totalmente despida e o quarto a cheirar muita lixívia. A minha irmã perguntou ao Eugénio o que teria acontecido naquele quarto, ao que ele respondeu que ela borrou-se toda, vomitou e que foi por isso que ele limpou o quarto. A minha irmã pergunta ainda pela lixeira causada pelas fezes e vómitos, ou seja, os lençóis, para que se possa levar a exames laboratoriais, mas não lhe foram dados a ver. Quando abre a janela, porque o quarto estava mergulhado em escuridão, repara com pavor que as pupilas da miúda estavam profundamente brancas. Depois disso ela perguntou novamente ao Eugénio o que havia se passado e ele respondeu que ela estava cansada e ressacada, porque havia bebido demais. Depois a minha irmã tentou vesti-la e, com a ajuda de um jovem lavador de carro, levaram-lhe até à viatura.

O Crime: Comprovou-se que estava grávida?
Perivaldo dos Santos: Segundo o médico-legista, ela tinha dois meses de gravidez e nada mais. No domingo anterior à quarta-feira, em que tudo ocorreu, estivemos com o meu pai e ela dizia que desconfiava que estava grávida. Temos registos de conversas ao telefone com amigas, onde ela diz que, se estivesse, jamais tiraria, porque ter um filho era o que mais queria. Por outro lado, as conversas levam a concluir que ele não queria. Tem mais de 40 anos e não tem filho.

O Crime: Sendo aborto, quem terá sido o artesão?
Perivaldo dos Santos: Essa pessoa a gente desconhece. Agora, a incógnita está em saber se foi o próprio Eugénio ou se chamou alguém para o efeito.

O Crime: O que é feito do principal suspeito?
Perivaldo dos Santos: Até agora, dez dias depois, simplesmente não apareceu na Esquadra. Das vezes que ligamos, respondeu que estava à espera que fosse notificado pela Polícia. Por isso, até ao momento, nem na Esquadra se pronunciou sobre o assunto.

O Crime: Além do relato já feito, quais foram os outros indícios de crime cujo suspeito é o citado namorado?
Perivaldo dos Santos: A minha irmã tinha três furações no braço esquerdo e uma furação no braço direito. O médico-legista disse que ela tentou reagir e assegura que ela estava inconsciente quando o acto foi praticado.

O Crime: Qual foi o resultado da autópsia?
Perivaldo dos Santos: Na verdade, queremos ter acesso ao resultado dos exames de sangue e do suco gástrico. Estamos à espera.

O Crime: A família está a acompanhar os procedimentos legais?
Perivaldo dos Santos: Está a acompanhar os procedimentos legais, porém, me intriga é que esse cidadão nem sequer está preso. Isto é revoltante! A partir do momento em que ele se recusa em dar o seu depoimento na Esquadra, ele está foragido! Nós não conhecemos o seu paradeiro, segue a sua vida normal…

Advogada do suspeito adianta-se… e espera

Irene Santana, advogada do principal suspeito do homicídio de Leopoldina Carlos Alberto dos Santos, antes da detenção, fez uma breve declaração, ao invés de exercer o contraditório: “devo adiantar que o meu constituinte ainda não teve a acusação formal junto às autoridades competentes, propriamente a investigação criminal ou a PGR. Logo, nada tenho a dizer sobre as acusações feitas pelas redes sociais e pela rádio, pois, a justiça não se faz nas redes sociais nem nas rádios, visto que temos fóruns competentes para o efeito”.
Passados alguns dias sem que o suspeito fosse ouvido, voltamos à carga e a defensora do suspeito, cirúrgica, apenas nos adiantou que “tudo está a ser feito, todas as diligências estão em curso para que seja reposta a verdade dos factos. Até que se prove em contrário, todo o cidadão goza de presunção de inocência e nós estamos a aguardar o desfecho desse processo.
Depois da detenção, procuramos, uma vez mais, o devido pronunciamento e a causídica, Irene Santana, promete fazê-lo nos próximos dias.

Pronunciamento da amiga da vítima

Identificando-se por Kinha, conta que falou com a vítima até tarde, na noite em que aquela dormiu em casa do namorado, e sublinha que, em dado momento, a voz da malograda alterou-se, denunciando que já não era a mesma e, do fundo, se ouvia uma voz de homem que ela não sabe identificar, nem o foi feito pela vítima na ocasião.
“Eu comecei a falar com a Leo na terça-feira, quando eram 17 horas. Ela ligou para mim e falamos por chamada até às 19 horas. Desligamos a chamada e continuamos a falar por mensagens e áudio gravados via whatsapp. Eu lhe disse que onde ela estava, havia muito barulho, e ela respondeu-me que sim, porque estava debaixo do prédio. Já às 20horas, continuamos a falar e ela estava muito bem. Enviava-me áudios e notava-se que a voz dela estava muito bem; conversamos sobre negócios, coisas diversas e ela aconselhou-me bastante… Aproximadamente 21 horas, ela ainda me enviou uma foto de um jovem que nós zombávamos frequentemente e, por áudio, explicou-me onde ela havia retirado a foto do moço e ainda sorria”, narra.
Kinha, entretanto, prossegue “continuamos a falar e, quando eram 23h52, ela enviou-me uma mensagem a perguntar qual era o modelo do telefone do meu namorado e eu lhe respondi que é Wiko, logo ela me esclareceu que se tratava de um telefone android. Mas nesse último áudio, a voz dela já não suava bem, não estava igual a dos outros áudios… estava baixa e imperava silêncio lá onde se encontrava e, no entanto, ouve-se do fundo um homem a perguntar «o quê?». Mas continuamos… ela me enviou a última mensagem à 00h10 minutos, mas eu tinha adormecido e só despertei apenas 00h52 minutos, mas, infelizmente, ela já não me respondeu a última mensagem”.
A despeito, o irmão da malograda, Perivaldo dos Santos, enfatiza que o relato da amiga casa com a discrição do médico-legista. “O médico ainda diz que ela sofreu espancamento. Pela manhã, ela disse à minha irmã mais velha que só havia bebido três cervejas e, além disso, lembrava-se do Eugénio a estar a dar-lhe pontapés. Portanto, tudo leva a crer, e eu não tenho dúvidas pela experiência da pessoa que fez a autópsia, que ela esteve o tempo todo inconsciente, mas antes tentou lutar por isso as furações nos braços”.

Lavador de carros avisado apenas a não se ausentar

João Lucas é um lavador de carros no edifício em que mora o suspeito e começou por nos contar que foi Eugénio quem o chamou para ajudar a levar a vítima ao carro da irmã. “Encontrei a moça deitada no chão, com a respiração profunda, a espumar baba branca e a dizer que morreria”.

O Crime: Além disso, a moça disse algo mais?
João Lucas: Dizia que se estava a sentir mal e queria sair dali. Pedia ajudar para sair dali.

O Crime: Não disse o porquê de estar a sentir-se mal?
João Lucas: Não, não disse.

O Crime: Não disse o que estava a doer?
João Lucas: Também não disse. Só lhe abraçamos, eu e a irmã, e levamo-la ao carro.

O Crime: Ela tinha sangue na roupa ou em algum ponto do corpo?
João Lucas: Não! Não tinha sangue. Nem no chão em que estava deitada. A volta também não havia vómito ou fezes.

O Crime: que cheiro havia quando entrou?
João Lucas: Cheiro à lixívia.

O Crime: Quinze dias passados, a Polícia já lhe ouviu?
João Lucas: Eles estiveram aqui por duas vezes. No primeiro dia, esteve aqui um mais velho que me fez perguntas sobre a minha identificação. Já no dia seguinte, vieram dois jovens, um deles abraçou-me e colocaram-me no I10 com vidros escuros e foram comigo à Maianga, Nova Marginal e Coqueiros, dizendo que eu deveria contar o que sabia e depois deixaram-me aqui. Isso é um caso sério, eu sinto-me ameaçado quando eles dizem que não me posso ausentar daqui e a todo momento podem voltar para falar comigo. Nunca vi a moça aqui no prédio e só prestei uma ajuda em momento de aflição, de resto não sei de nada nem vi o que terá acontecido.

O Crime: Conheceu a moça no dia anterior à morte?
João Lucas: Sim. A noite, o Ny (Eugênio) pediu-me para ir comprar franguité e ela estava ao lado a rir bwé e com o telefone. O Ny estava na barbearia a cortar o cabelo. De noite estava feliz, ria-se muito à vontade. Foi uma surpresa total o que vi de manhã. Eu fui comprar o frango por volta das 19horas, mas tudo isso não tem nada a ver com o franguité, porque eu, o Ny, os seus irmãos e outros jovens também comemos. Já as cervejas, no total, comprei oito e vários beberam.

O Crime: Não disse o porquê de estar a sentir-se mal?

Em busca de respostas, fomos ao Hospital Geral de Luanda. Apresentados os dados que dispúnhamos, que dizem que a infeliz foi socorrida por aquele hospital e ali foram sentidos os seus últimos sinais de vida, depois de se vasculhar todos os dados disponíveis, ficamos desiludidos, porque nos diziam que nada havia sobre algum atendimento à vítima.
Depois de uma aturada busca e recurso a outros pormenores recolhidos em outras fontes, ficamos a saber que foi a médica Evelise Wakavinde quem fez o atendimento, no Banco de Urgência do mesmo hospital. “É uma doente que veio acompanhada da irmã e de um enfermeiro, provavelmente, de uma unidade de saúde periférica que eu desconheço. A irmã desconhecia o histórico da paciente e aquela chegou já em estado de pré-paragem. Tentámos reanimá-la, porque já não tinha os sinais vitais, durante pouco mais de dez minutos, mas sem sucesso. Entretanto, inquirimos a irmã sobre o histórico médico e a mesma desconhecia o motivo da crise, dizendo que a infeliz era bastante saudável.

O Crime: Quando entrou, qual foi a aparência e os sintomas que apresentou?
Médica Evelise Wakavinde: Quando entrou, fez bastante grave, extremamente pálida, mucosas brancas, sem sinais vitais e com as extremidades já frias. Ainda tentamos reanimar, mas não tivemos sucessos. Terá entrado em choque e chegou aqui em pré-paragem e não tivemos sucessos na reanimação.

O Crime: Tentou com ela falar?
Médica Evelise Wakavinde: Tentamos sempre falar com o paciente, mas com ela já não foi possível, mesmo tentando, ela já não respondia, já não falava.

O Crime: Que diagnóstico foi possível fazer?
Médica Evelise Wakavinde: Bem, podemos dizer que se apresentou claramente com uma palidez que denunciava anemia severa. Mais do que isso não podemos adiantar, por falta do histórico.

O Crime: Houve tentativa de se extrair sangue?
Médica Evelise Wakavinde: Tentamos… na altura em que tentamos reanimar, na altura em que posicionávamos para fazer o acesso venoso. Foi muito difícil retirar-se sangue, porque os vasos já haviam colapsado, foi uma autêntica luta, mas ainda conseguimos detectar que a hemoglobina estava muito baixa.

O Crime: O que é que se sabe sobre o enfermeiro que acompanhou as irmãs ao hospital?
Médica Evelise Wakavinde: Que eu saiba, o enfermeiro pertence a um Centro de Saúde que a família recorre quando tem necessidade, mas nesse caso, não tinha como socorrer e apenas acompanhou ao hospital. Ele também não sabia nada sobre o histórico ou a causa da crise.

O Crime: Admitindo-se a possibilidade do aborto, terá sido feito poucas ou muitas horas antes?
Médica Evelise Wakavinde: Teria sido feito há pouco tempo, acredito. Pelo estado em que se encontrava, configurando uma anemia severa e, se estava bem e só passou mal na noite anterior, como dizem os familiares, seria uma coisa recente.

O Crime: Sendo recente, não haveria vestígios de sangue no corpo ou na roupa?
Médica Evelise Wakavinde: É que não tinha! Daí que não queremos arriscar qualquer diagnóstico, por isso referenciamos a quem de direito.

O Crime: Pode-se admitir que o aborto terá sido feito semanas ou mês antes e se reflectido naquele dia?
Médica Evelise Wakavinde: Não sei o que terá havido, então fica muito difícil determinar. Por isso é que ficou como causa não esclarecida e eu não quero arriscar, preferindo esperar que o especialista da área faça o seu trabalho e esclareça-nos a todos.
Médico gineco-obstetra afasta aborto anterior
Fomos à conversa com o médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Carlos Zeca, que começou por dizer que tudo se tornaria mais fácil se tivesse sido observada num banco de urgência de uma maternidade, pois, sendo-o, teria havido o toque vaginal que, rapidamente, diria se houve ou não aborto.
De todo o modo, Carlos Zeca adianta possíveis causas que levam à anemia severa. “Sendo uma mulher sexualmente activa, pode ser uma gravidez utópica, um aborto induzido em casa ou provocado através de uma clínica ou por meio de um curioso que faz as coisas em casa. Se não houver nada disso, então buscamos outras causas que trazem anemia, que trazem palidez. Por exemplo, uma perfuração intestinal pode dar anemia; uma alta parasitemia que leva à malária” pode dar anemia; parasitismo intestinal igualmente; défice de ferro e outros motivos também podem levar à anemia”.
“Nesse caso, faleceu, mas não foi examinada… não vamos dizer que foi um aborto, mas na possibilidade de o ser, quando é provocado, pode ser completo consumado ou pode ser incompleto, que deixa alguns restos sépticos, que não são restos do mesmo dia, mas de há alguns dias e, quando chega à maternidade, já tem certa fectidez, pelo que, quando se faz o toque vaginal, há muita dor, pode encontrar sangramento ou pus”, explica, acrescendo que algumas vezes as hemorragias são internas e, como tal, não visíveis, sendo necessários exames para a identificar.
Quisemos saber se seria possível aquela mulher manter relações sexuais com o suspeito na noite que pernoitou em casa do mesmo, momentos antes da crise, contando com uma aventada hipótese de aborto realizado há algum tempo, com consequente matéria féctida no útero, ao que o médico respondeu “é quase impossível! Se fez um aborto recente, eu, como médico, não recomendo, tanto pela dor, quanto por motivos higiénicos. Uma mulher nessa condição terá dor intensa, haverá manchas de sangue, sangramento. O homem, durante o coito, daria conta da existência de anormalidade. Se houver uma infecção vaginal ou restos pós-aborto que ficou mais de 72 horas, quando chega ao hospital sem nenhum cuidado, sem tratamento, há fectidez, o que chamam de mau cheiro! Então, durante o acto sexual, o parceiro tem de dar conta, porque o cheiro é intenso, não tem como…
A nossa insistência nessa senda se deve ao facto de, nas hostes do principal suspeito, se levantar a hipótese de a infeliz ter feito antes o alegado aborto. Por isso, na persistência, partindo do pressuposto de que uma namorada vai passar a noite com o parceiro, sabendo que se expõe a possibilidade de manter relações sexuais, perguntamos ao especialista se uma mulher, com uma perfuração uterina, suportaria o acto.

Médico Carlos Zeca:

Com uma perfuração uterina, se a mulher não observar uma terapêutica, passadas algumas horas, começa a passar mal. Vai ter sangramento, febre, porque o organismo começa a se defender. E, segundo a minha experiência, ninguém consegue fazer sexo. Há desconforto no abdómen, particularmente no baixo ventre, a bexiga dói, os anexos onde estão os ovários e as trompas doem…

O Crime: É difícil fazer-se curetagem/aborto após o acto sexual e ter a reacção que se sabe que a infeliz teve?
Médico Carlos Zeca: Só lhe posso responder fazendo o exame…
Coincidência ou não, o facto é que ficamos a saber, da conversa com o especialista, que os sedativos mal administrados provocarão vómitos e diarreia, manifestações identificas na malograda, segundo o relato do seu irmão e confirmação de fontes ligadas ao suspeito.

Falhas na investigação criminal ou…?
Antes de morrer, Leopoldina Carlos Alberto dos Santos esteve em casa do namorado, onde tudo terá acontecido, mas, até ao fecho da matéria, nem a casa, nem os lençóis que terá usado e que terão ficado borrados de residios de vómito e fezes foram submetidos a qualquer perícia.
Daí, emerge a pergunta: nesse caso não se torna evidente a necessidade eficaz da preservação do eventual local do crime? Ressalta-se que no local se poderá pesquisar elementos físicos que podem ou não configurar como provas materiais para a tipificação do delito e a busca de sua autoria. Ou seja, no local vai-se à busca dos vestígios que determinada acção criminosa deixa.
Por outro lado, do conjunto de pessoas que gravitam ao redor do local onde, eventualmente, o crime ocorreu, ao que se sabe, a Polícia apenas abordou tímida ou informalmente o rapaz que ajudou a retirar a infeliz do apartamento para o carro que a transportou para a unidade hospitalar. Não faz espécie?

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