CIDADÃ ENCONTRADA MORTA EM SUA RESIDÊNCIA COM SINAIS DE AGRESSÃO

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Com um golpe de facada na cabeça, garganta e os pulsos cortados, foi o estado que Ester Maria Neves, 48 anos, foi encontrada morta dentro de sua residência, pela sua filha na madrugada do dia 1 de Maio, no bairro Gamek, em Luanda. 

 Mariana Baptista

O que terá ocorrido no interior da residência, ainda é um mistério, pois, Ester Neves, a vítima, encontrava-se apenas em companhia de sua neta, menor de seis meses de vida, cuja vida foi poupada pelo algoz da avó. 

“Assim que cheguei, encontrei a minha mãe forrada na coberta, com fractura na cabeça e no pescoço”, disse Lúcia Manuel, filha da malograda, acrescentando que, “vi que ela foi atingida com objecto que perfurou a cabeça, ainda cortaram-lhe a garganta e o pulso”.

De realçar que, a residência da vítima, de um quatro e sala, não apresentou indícios de que teria sido arrombada, embora, o suposto assaltante, tenha roubado uma botija de gás e valores monetários por se calcular. 

Filho adoptivo como principal suspeito 

Segundo fez saber a irmã da vítima, Augusta de Figueiredo, teve informações que foi a sua sobrinha quem assassinou a própria mãe. “Foi a primeira impressão que tivemos, porque só viviam elas duas e a bebé em casa, e ela nem se quer presenciou a morte da mãe “, disse. 

Mas, posteriormente soube que a sua irmã, havia acolhido em sua residência, um jovem desconhecido identificado por Moisés, de 17 anos de idade, para passar a vender alguns produtos da família. 

“Agora acreditamos que foi esse jovem, porque a minha irmã tinha lhe expulsado de casa porque estava com tuberculose”.

Desta feita, suspeitam que o jovem terá ficado revoltado e, por isso, ter cometido o crime. Por outro lado, os indícios aumentam mais porque o mesmo encontra-se desaparecido desde o dia que ocorreu o crime. 

A filha da malograda visivelmente magoada com a perda irreparável da mãe, clamam por justiça.  “Ela era a única que me apoiava e cuidava incondicionalmente da neta, dói muito essa perda. Quero que a justiça seja feita”. 

Ester Neves apesar de solteira era mãe de cinco filhos, vivia apenas com a filha caçula Lúcia Manuel de 17 anos de idade e sua neta de 6 meses, até adoptar o jovem Moisés. 

Efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), estiveram no local, onde, dentre outras coisas removeram o cadáver e investigam o caso. Até ao fecho da presente edição Moisés, o principal suspeito continua em sitio incerto. 

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