Encontrada morta na casa da patroa…: QUEM VIOLOU E ESPANCOU ATÉ À MORTE A FUNCIONÁRIA DOMÉSTICA PATRÍCIA?

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Inanimada, debaixo do sofá, com indícios de abuso sexual e espancamento, foi o estado que Patrícia Pedro da Silva, de 24 anos de idade, foi encontrada, no interior da casa onde trabalhava, no distrito de Luanda Sul, no dia 19 de Maio do ano em curso.

Mariana Baptista 

O caso encontra-se envolto de mistério e, até ao fecho da presente edição, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) ainda não tinha esclarecido o crime. Todavia, O Crime sabe que, nas primeiras horas do dia 19 de Maio, Patrícia Pedro da Silva, a vítima de 24 anos, saiu de casa, para o local de trabalho, numa residência sita no Luanda Sul. 

Segundo os familiares, por volta das 18 horas, a patroa, identificada apenas por Elisama, ligou ao namorado, a perguntar por Patrícia, pois ainda não havia chegado em casa. 

Entretanto, os mesmos contam ainda que, depois da descoberta do corpo por baixo do sofá da sala da residência onde a vítima trabalhava, elementos da Polícia e do SIC ouviram a sua patroa e o ex-marido desta, mas não houve desenvolvimentos.

De acordo com Pedro Futila, irmão mais velho da vítima, naquele dia, chegou em  casa de sua mãe às 22 horas e notou que Patrícia ainda não chegara, ao que, junto com o outro irmão, dirigiram-se à residência onde aquela trabalhava, onde encontrou a porta semi-aberta, porém, sem ninguém no interior.

 “Naquele momento, liguei para a dona da casa e a mesma informou-me que estava na esquadra e pediu que eu me dirigisse até lá, mas eu não aceitei”. Depois de algum tempo, continua Pedro, a patroa de Patrícia, Elisama, chegou em casa com agentes da Polícia, mas com pretexto de que teria sido assaltada.

Posto no interior da residência, começam a procurar por Patrícia, realçando que no interior do quarto de banho foi encontrado fezes e pilão com jindungo e, na cozinha, encontraram, ao lado de sua comida, uma faca. Depois de muito procurarem, por volta das 23 horas, levantaram um dos sofás e encontram Patrícia estrangulada.

Pedro Futila sublinha que os portões e as portas da residência não indicavam arrombamentos, reiterando que “naquela residência não entra pessoas estranhas e têm um cão que faz questão de controlar os movimentos”, deixando claro que, na sua óptica, não entrou nenhum estranho.

Soubemos ainda que, no decorrer das investigações, foi ouvido um menino que, no fatídico dia, ia em direcção à cantina e viu o ex-marido da dona da casa e mais outras duas pessoas a fumarem nos arredores da residência.

Segundo fez saber a família, depois de ouvirem a dona da casa e seu ex-marido, ficaram sem informações do processo, o que os faz temer que a justiça não venha a ser feita, à semelhança de vários outros casos.

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