NO LARGO LUCRÉCIA PAÍM MORADORES DENUNCIAM: discoteca a céu aberto que além da poluição sonora, os proprietários realizam tráfico de drogas e prostituição

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Os moradores do Largo Lucrécia Paim, no distrito Urbano da Ingombota, em Luanda, denunciam a existência de uma alegada discoteca “a céu aberto”, que tira o sono ao moradores devido à poluição sonora, actos de prostituição e tráfico de drogas. Autoridades prometem encerrar o espaço, enquanto proprietários negam acusações.

Leal Mundunde

São várias as queixas que pesam contra os proprietários do Espaço  Street Art Market, cito no bairro Maculusso, local que de acordo a empresa gestora, existe há mais de dois anos, como uma praça de alimentação e promoção da cultura.

De acordo ao Porta-Voz da Comissão de Moradores, no período nocturno muitos  frequentadores transformam o perímetro como uma latrina, a pesar de reconhecer que há quartos de banho no seu interior.
A fonte avança ainda que “em algumas horas da noite o perímetro fica intransitável principalmente para os moradores, que não conseguem estacionar as viaturas” e se sentem inseguros em função da frequência de vários indivíduos provenientes de diversos pontos de Luanda.

O Porta-voz da Comissão de Moradores do Largo Lucrécia Paim, Gelson Canda afirma que, o espaço tem produzido poluição sonora e não tem horas exactas para o seu fecho, mas o Director da Empresa gestora do local, Pedro Sousa, desmente tal afirmação.
Pedro Sousa esclarece que, o som não tem sido alto, em função do tipo de material sonoro que usam e acrescenta que encerram geralmente a meia-noite.
“O Gestor tem a instrução a partir das 22h30 minutos começar a baixar  o som, porque não somos um espaço próprio para uma discoteca”, esclareceu Pedro Sousa.
Gelson Canda afirma que, as praticas de prostituição têm sido uma realidade no espaço que supostamente funciona como uma discoteca a céu aberto, onde ocorrem supostamente várias cações ilícitas.

De acordo ao Porta-Voz da Comissão de Moradores, no período nocturno muitos  frequentadores transformam o perímetro como uma latrina, a pesar de reconhecer que há quartos de banho no seu interior.
A fonte avança ainda que “em algumas horas da noite o perímetro fica intransitável principalmente para os moradores, que não conseguem estacionar as viaturas” e se sentem inseguros em função da frequência de vários indivíduos provenientes de diversos pontos de Luanda.
Questionado o que os moradores desejam, o interlocutor sem rodeios, confessou que pretendem o enceramento do local, por conta da poluição sonora que produz e por outras práticas que ocorrem naquela circunscrição, à margem da lei.

Autoridades prometem encerrar espaço

O Coordenador da Comissão Municipal de controlo de eventos e poluição sonora de Luanda, Cláudio Revela, confirmou que administração do município domina o assunto, tendo avançado que o Espaço Street Art Market, é reincidente em praticas de poluição sonora.
Sem avançar datas, revelou que o referido espaço será encerrado em breve, por estar a pôr em risco a saúde dos cidadãos.
Questionado da eventual ocorrência de prostituição e tráfico de droga, disse que em recintos do género é propicio acontecer, mas não confirmou ter obtido denuncias em torno deste assunto. Contudo, garante existir esta possibilidade.

Parte acusada esclarece estar legal e nega praticas de prostituição e tráfico de drogas no recinto

Dono da discoteca acusada

O  Director da Empresa gestora, Pedro Sousa explicou que estão devidamente legalizados e tiveram aval da administração do Distrito da Ingombota e esclareceu que naquele local nunca funcionou uma discoteca, por não ter condições para tal.
“Nuca tivemos nenhuma notificação. O espaço tem documentos em dia. Achamos que há uma falha de comunicação”, avançou.
Pedro Sousa ficou surpreso quando questionado das acusações segundo as quais, no recinto tem havido prostituição e tráfico de droga.
Aquele responsável afirmou que é difícil ocorrer tais praticas no espaço, alegando que há câmaras espalhadas por todo o lado e existe diversos seguranças que controlam o recinto.
O interlocutor acrescentou que  na zona do Maculusso existe tais acções do género e muitos destes locais são conhecidos pelos cidadãos, mas descarta ocorrerem no largo em questão.
Pedro Sousa foi mais longe, ao esclarecer que, no largo tem 16 seguranças, sem contar com os que estão inseridos nas vivendas. “É uma zona iluminado e, é difícil acontecer tráfico de drogas neste local que só tem uma entrada e uma saída”.
De referir que, quando saiamos do recinto, sem gravar entrevista, há funcionários de algumas residências naquele perímetro, que lamentaram a realidade que se vive naquele espaço, sobretudo no período nocturno.

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