TRÁFICO DE DROGAS EM ANGOLA COM ENVOLVIMENTO DE FUNCIONÁRIOS DO MININT E JUSTIÇA

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O Psicólogo Dr. Paxe Pedro, que fala em falta de vontade para se acabar com o tráfico de drogas em Angola, aponta a existência de uma rede devidamente organizada de indivíduos do Ministério do Interior, da justiça, altos dirigentes e figuras públicas envolvidas no tráfico desta substância considerada pelo especialista como um cancro que afecta todas instituições.

Leal Mundunde

A venda e consumo de drogas tem crescido no país, caracterizado pelo Psicólogo Pedro Paxe, como sendo um cancro que vai além de um problema de saúde pública.

O especialista justifica a sua posição, porque a problemática actualmente afecta até às instituições religiosas, vista como a principal reserva moral do povo.

A droga segundo o profissional em Psicologia, o seu combate tem sido difícil, porque está inclusive em sectores- chave do direito.”Está no Ministério do Interior e na Justiça”, sendo que muitos dos seus funcionários, são os que decidem aprovação das leis no Parlamento e estão envolvidos na venda e consumo de substâncias psicoativas.

Nesta perspectiva, afirma que as leis em volta deste assunto, são muitas vezes aprovadas em função dos seus interesses.

“Todas as instituições estão corrompidas pelo consumo e venda de drogas”, realçou, acrescentando que o mal que tem dizimado vários cidadãos, está em asta pública.

Dado ao sistema de segurança criado no país, Pedro Paxe, olha para a realidade como caótica, pois, não entende a facilidade com que estás substâncias dos mais diversos tipos, entram em Angola sem a conivência de funcionários do Ministérios do Interior. O mesmo reafirma que existe funcionários que fazem parte de um esquema criado que facilita o tráfico.

Com inquietação, destaca o assunto, que há muito tem sido denunciado, a questão da circulação de drogas nas cadeias do país.O profissional aponta o dedo alguns Efectivos dos Serviços Prisionais que, com conivência dos reclusos o fazem circular no interior penal.

“Alguém que venha desafiar o contrário e se assim for, então não temos segurança no país”, disse.

Na sua perspectiva, há falta de vontade de se acabar com o tráfico de drogas, alegando que dentre os barões e consumidores estão pessoas socialmente posicionadas, que tomam decisões do rumo do país.”Daí a razão da impunidade dos que vendem e não são responsabilizados”.

Cogita ainda, que há intenções claras de destruir as pessoas mais vulneráveis e se assim for, os indivíduos que o fazem, têm conseguido, dada a proliferação do seu consumo e venda nas ruas abertamente e sua presença nas instituições.

VIDA LUXUOSA DE VÁRIAS FIGURAS PÚBLICAS VEM DO TRÁFICO DE DROGAS

O Psicólogo, em função das suas constatações, mostra aflição a vida que muitas figuras públicas levam, dentre elas os cantores, cuja a maioria desenvolve a sua actividade sob efeito de substâncias psicoativas, atraindo seguidores inocentes, vistos como modelo ideal a seguir.

Observando o trabalho musical de vários cantores e a vida luxuosa que exibem, o Psicólogo Pedro Paxe diz que, estes bens não resultam somente da venda de discos ou participação em eventos, muitos, estão envolvidos no tráfico de drogas.

Garante que a realidade, vai além dos artistas, é visível até na vida que ostentam várias figuras públicas, que vendem uma imagem cujos bens, não vem somente do trabalho que dizem desenvolver, como é o caso de algumas influenciadoras digital.

A problemática, tem estado a fragilizar as instituições, a segurança social, o aumento da criminalidade dos mais diversos tipos, os acidentes na via pública,mortes, desestruturação familiar e outros males, que deve preocupar a todos, com vista ao seu combate, como defendeu o Psicólogo no programa o CRIME NA RÁDIO, emitido na Rádio Prenda, na edição do dia 15 de Junho de 2024, que teve como destaque a venda e consumo de drogas.

Entretanto, o especialista em Psicologia exorta as famílias a cuidarem devidamente os seus integrantes,para que não caiam nesta tentação, cujo impacto é maior tendo em conta as suas consequências nefastas, para a sociedade.

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