EM VIANA:JOVEM CONFUNDIDO COM MARGINAL POR POUCO SERIA QUEIMADO VIVO E FOTOGRAFADO COM ARMA DE FOGO
Mateus António Luamba, 34 anos de idade, após ser confundido com marginal, na madrugada de domingo, 21 de Julho, em Viana, por pouco seria queimado vivo, por indivíduos que diz serem jovens do bairro.Os mesmos o acusaram de ter sido encontrado também com uma arma de fogo.
Leal Mundunde
O incidente teve lugar, quando Mateus António Luamba, saia em casa do amigo, onde estava a conviver, no bairro Quilómetro 9 A, no município de Viana, em Luanda,local onde reside há mais de 20 anos.
Em choque, avança que sentiu o fim de sua vida por um fio, tão logo foi posto no interior de pneus pronto para ser queimado vivo, mas reconhece que teve intervenção de um vizinho pertencente ao Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, que o reconheceu prontamente, evitando que o pior acontecesse.
Segundo Mateus, por volta das 2horas, quando chegou na zona do Mazozo, travessa 12,próximo a sua rua, foi surpreendido por jovens do bairro,que tão logo o viram, gritaram:”gatuno”, recorda.
Teloy, como é conhecido também na vizinhança, confessa que, diante daquele cenário, ignoru, pois, pensava que eventualmente os vizinhos se referiam a outra pessoa e prosseguiu com o seu percurso.
Com uma mochila as costas, os moradores, maioritariamente jovens, partiram para agressão verbal e física, ao ponto de deixarem hematomas ao corpo, principalmente no rosto, onde preferencialmente optaram em direccionar os golpes.
Mateus, diz que ainda chegou de gritar que não era marginal, tentou explicar aos agressores que os conhecia, citando nomes de alguns,mas não resultou.
Em choque, avança que sentiu o fim de sua vida por um fio, tão logo foi posto no interior de pneus pronto para ser queimado vivo, mas reconhece que teve intervenção de um vizinho pertencente ao Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, que o reconheceu prontamente, evitando que o pior acontecesse.
“Na presença do nosso vizinho, insistiam que eu era marginal.Disseram que fui pego por eles e os meus amigos tinham fugido”, o que não corresponde a verdade, de acordo a vítima
O vizinho, funcionário do Ministério do Interior, exigiu que o mesmo indicasse os outros indivíduos que alegadamente fazem parte do seu grupo, o que reiterou desconhecer, por não ser criminoso.
Mateus, lembra que um dos agressores em seguida apresentou uma arma de fogo, alegando ser encontrado consigo no momento em que foi pego.
Os presentes pretendiam fotografar o acusado com a arma ao lado, para justificar que o pertencia, mas, a vítima não permitiu que tal acontecesse.
Posteriormente, soube que foi associado como integrante de um grupo de marginais, que minutos antes, passou naquela rua e acrescenta que acção dos vizinhos não se justifica, ao mínimo seria levado a esquadra policial para se apurar a verdade.
Com a Intervenção do vizinho, foi orientado a regressar a casa, mas dada as acusações optou em fazer participação a esquadra do 48, por volta das 4horas, para apurar o que realmente aconteceu e serem responsabilizados os culpados desta acção.
No mesmo dia, na participação feita, informou sobre a arma de fogo que alegadamente terá permanecido com o vizinho, pertencente ao Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.O mesmo desconhece se o material bélico já se encontra em posse das autoridades competentes.
MATEUS E A ESPOSA QUESTIONAM A ORIGEM DA ARMA DE FOGO QUE TROUXERAM PARA O INCRIMINAR
Alda Teresa Bastos e o esposo, apelam as autoridades no sentido de investigarem os jovens do bairro, para se descobrir o proprietário da arma, para que seja também responsabilizado.
Alda Teresa Bastos, mostra insatisfação perante o comportamento dos agressores, que se furtam por um lado de apoiar o esposo, conforme orientação da Polícia.
Alda Bastos, exorta aos cidadãos a porém fim, a estas práticas, baseadas em justiça por mãos próprias, recordando que há pessoas inocentes a perderem a vida.”Quando desconfiam de alguém, levem a esquadra da polícia.Tenham calma, para não cometerem erros”, recomendou.
Mateus António Luamba, salienta que naquele dia, perdeu alguns meios, com realce para 20 mil kwanzas.
Depois do incidente, a vítima, refere que a imagem de suposto marginal, mantém no seio de vários moradores,o que levará tempo para trazer de volta a verdadeira identidade.
Outrossim, não imagina como vai se apresentar diante dos colegas de trabalho, com os hematomas no rosto,por isso, promete lutar até às últimas consequências, para que os autores das agressões sejam responsabilizados.
De acordo ao casal, os assaltos no bairro Quilómetro 9 A, são frequentes e espera por parte dos efectivos corporação, que redobrem o patrulhamento.