Centralidade do Kilamba: CONTINUAM À MONTE OS ASSASSINOS DA FUNCIONÁRIA DA MOVICEL

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Ainda estão em parte incerta os autores do bárbaro assassinato da chefe do Departamento de Finanças da operadora ‘Movicel’, amarrada e esquartejada na sua própria viatura, na passada sexta-feira, 11, na Centralidade do Kilamba, quarteirão J, junto dos edifícios inacabados.

Por: Engrácia Francisco

A família de Márcia dos Santos, de 38 anos, preferiu não prestar qualquer declaração à imprensa sobre o ocorrido, alegando que tudo já foi entregue às autoridades competentes, mais concretamente ao SIC-Luanda, de quem a família espera esclarecimentos, em tempo oportuno sobre as motivações deste bárbaro assassinato.

Sabe-se, apenas, segundo a PN, que a jovem foi encontrada, já sem vida, por volta das 15 horas de sexta-feira, 11 de Dezembro, no interior da sua viatura, de marca Hyunday, modelo Santa-Fé.

As marcas da tortura eram visíveis no corpo da malograda, que foi atingida por vários golpes de faca na região do peito até perder a vida. Como se não bastasse, segundo a PN, a mesma foi amarrada e os seus carrascos tentaram atear fogo ao corpo.

Em anonimato, um dos primos da vítima avançou, numa breve conversa com a nossa reportagem, via telefone, que tudo começou quando Márcia, a vítima, recebeu, pela manhã do mesmo dia, uma chamada telefónica da sua empresa, Movicel, para uma reunião de concertação. “Ela não trabalhava há dois meses, fazia parte do grupo restrito de funcionários da empresa que estão em casa, não percebemos o porquê foi chamada para a dita reunião”, explicou.

Os familiares de Márcia acreditam que ela terá sido sequestrada, enquanto saía do serviço para casa. Já as razões por detrás deste hediondo crime são, ainda, uma incógnita. Os seus familiares recordam  Márcia como uma pessoa afável e de trato fácil. “Ela dava-se bem com todos, sem excepção, não conseguimos compreender tamanha barbaridade”, lamentam, não descartando a possibilidade de se tratar de uma morte premeditada.

De recordar que Márcia dos Santos, de 38 anos, trabalhava numa das agências da Movicel, localizada no município de Talatona, ocupando o cargo de chefe do Departamento de Finanças, e residia no distrito do Benfica, junto ao mercado do Areal. O seu funeral ocorreu no dia 16, quarta-feira, e deixa esposo e duas filhas menores.

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