Covid-19: FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM FALTA DE SALÁRIOS E SUBSÍDIOS DIÁRIO HÁ UM ANO

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Funcionários  da campanha à Covid-19 , em Luanda , denunciam falta de salários  e  subsídios  diários, desde Março  do ano passado.

Jurelma Francisco 

Numa denúncia feita a este jornal, em jeito de súplica e desespero, os funcionários disseram que há um despacho emitido pelo Presidente da República, João  Manuel Gonçalves Lourenço, advertindo  o atraso de pagamento de salários e subsídios diários dos funcionários no valor de dois mil kwanzas.  

“Estes subsídios deveriam ser pagos mensalmente, e não ao contrário, algumas pessoas começaram receber no dia 19 do passado mês”, disse, mas para o espanto daqueles funcionários, o Ministério da Saúde  não os faz chegar os valores que alegadamente têm direito.

Para os funcionários, há uma espécie de jogo da sorte, no processo  de pagamento de salários e subsídios diários da Covid-19. E, realçam que não compreendem quais critérios  utilizados para a feitura dos pagamentos,  situação está   que tem deixado os funcionários  “curiosos ” , o facto de   estarem na campanha  mas que nem todos têm o privilégio de usufruírem  do salário e dos subsídios diários. 

As fontes avançaram que a campanha de vacinação à Covid-19 da Casa da Juventude, Cidadela Desportiva, Paz Flor, Piaget,  Zango, Chamavo e Mutu Ya Kevela são  os que vêem-se privados dos salários  e subsídios  diários.

“Nenhum funcionário destes postos de vacinação foram pagos,  pessoas  foram  infectadas devido a exposição no trabalho de baixo do sol e  inúmeras chuvas”, lamentou, para posterior acrescentar que a alimentação nunca foi das melhores, vários funcionários ficaram  doentes e outros acabaram por perder a vida.

Sem salários  e subsídios diários os funcionários  são obrigados a percorrer longas distâncias para chegarem aos postos de vacinação  

As nossas fontes dizem que éramos obrigados fazer sacrifícios em nome da pátria, isto é, entravam às 7 horas da manhã e largavam às 21horas, entretanto, apelam um bom senso de quem de direito “temos todos trabalhados por uma única  causa todos os funcionários são angolanos e não pode existir desigualdade quanto ao pagamento sobretudo, porque existe pessoas que nunca estiveram envolvidas no serviço de campanha, mas foram os primeiros a serem pagos”, concluíram.

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