Empresário israelense Chaim Fink é tido como rei dos diamantes ilegais e da fuga ao fisco em Angola
O empresário israelense, também portador de nacionalidade belga, identificado por Chain Charles Leon Fink, mais conhecido por Chaim Fink, é denunciado por um grupo de empresários angolanos e israelenses de realizar negócios desleais, no ramo diamantífero, onde compra diamantes ilegais para revender no exterior do país, uma medida que lhe dá altos lucros, mas que prejudica o Estado angolano.
De acordo com os denunciantes, o empresário Chaim Fink chegou a Angola em Outubro de 2019, com a intenção de investir no ramo diamantífero de forma legal. Inicialmente, entrou em contacto com a SODIAM, E.P, empresa pública responsável por controlar e supervisionar a negociação, compra, venda e exportação/importação de diamantes em no país .
Segundo a denúncia, mesmo antes de obter o aval da SODIAM, E.P, Chaim Fink começou a criar um esquema ilícito de exploração de diamante na Lunda Norte, na região de Cafunfo, numa mata, lugar que ele denominou de “Bote”.
“Enquanto em Angola já tinha montado o esquema ilegal para compra de diamantes, em Portugal já reunia com possíveis compradores naquele país europeu”, denunciaram.
Para não levantar suspeitas, as fontes dizem que Chaim Fink chegou a comprar diamantes de forma legal com formal market e uma empresa de Isabel dos Santos na altura. “Mas por achar os lucros poucos rentáveis, decidiu focar-se na sua actividade ilegal nas matas com a compra de diamantes considerados de sangue”, contaram as fontes .
Os denunciantes assinalaram que, em Cafunfo, Chaim Fink criou instalações com suporte de alta logística para albergar três dos seus funcionários de nacionalidade israelitas.
3. O dinheiro que Fink mando para Angola através do Congo, para empresa Congolese do diamante como se fosse comprar diamante de aquele empresa, diamante Congolese.
“Os funcionários chamam-se , Rafi Chen, Eliad Dery e Eliav”, frisaram .
Segundo as nossas fontes, são estes que compram de forma ilegal os diamantes para revenderem na Europa e não só.
Fink até hoje está a manter a operação através de Rafi Chen que no início do ano reclamou que as pessoas da logística de Fink, o Royi Atilia e Tal Eliaz estão a trocar diamantes no lote que ele deixou com eles, para contrabandear os diamantes fora do país como pode se ver ver na foto gerente a uma mensagem que Rafi Chen trocou, embora que os dois, isto é, Royi Atia e Tal Eliaz estão a gerir as operações do roubo através do contrabando do dinheiro que entra em Angola e pratica de lavagem de valores e apoio de atividade ilegal do diamantes de sangue de Angola.
Como tudo acontece
Chaim Fink, começou por enviar dinheiro para Angola de forma ilícita através de uma empresa do Congo, para empresa Congolesa como se fosse comprar diamantes daquela empresa diamantifera Congolesa.
Com tais diamantes, os denunciantes dizem que ele foge todos os esquema de controlo de Angola e os envia para o Zaire, onde regista como se fossem de origem congolesa, pois tem mais facilidade e posterior os revende com lucros elevados, um esquema que desfalca o Estado angolano.
Antes de adoptar esse método, Chaim Fink recebia junto da sua empresa convites da Mina Furi para comprar diamantes. Para esta missão, enviou o seu chefe de operações em Angola, Rafi Chen, que era o comprador também de Isabel dos Santos, quando participou na Formal Market.
Fink achava que os lucros da Formal Market eram pouco e decidiu focar na actividade ilegal na mata com a compra de diamantes de sangue.
Ainda segundo as nossas fontes, Fink mandou para mata 3 israelitas cujos salários foram pagos através da empresa dele em Israel conhecida como P.T.Palora.
“O dinheiro para compra dos diamantes saiu da mesma empresa, passando pelo ‘correspondent Bank’ na Bélgica e no Estados Unidos e chega ao Congo-DRC através de uma empresa de diamante que se chama Saga Sarl”, sublinharam .
A maneira como Chaim Fink escolheu construir a sua operação de diamantes em Angola, após a sua experiência com a SODIAM, E.P e a Mina Furi, que não era atraente para ele, criou a operação ilegal denominada “Bote” em que era o único beneficiário, bem como o único que financiava tudo.
“Bote” é um local, situado no mato na província da Lunda Norte, ao lado da famosa Vila de Diamantes, em Canfufu.
A operação envolveu transferência de dinheiro para uma empresa de diamantes congolesa chamada Saga SRL, em Kinshasa. Depois o dinheiro foi sacado e contrabandeado para Angola, mas o destino final foi o “Bote”, para onde Chaim Fink enviou seus compradores, como se pode ver nos comprovativos bancários que acompanham o texto.
A missão dos compradores em “Bote”, em Angola, é comprar diamantes ilegais com os fundos de Chaim Fink, de garimpeiros ilegais, principalmente crianças. Os diamantes foram comprados a um preço baixo com pagamento em dinheiro directamente aos garimpeiros ilegais.
Assim, Chaim Fink evitou pagar a Companhia Oficial de Diamantes do Estado Angolano, SODIAM, E.P e não pagou impostos para o país, pois os diamantes foram contrabandeados de volta para o Congo para a Saga SRL. A Saga SRL facturou a empresa de Chaim Fink na transferência inicial, descrevendo a transferência como “Pagamento antecipado por diamantes brutos”.
“O que estamos a dizer é que o chamado respeitável negociante de diamantes israelense-belga, Chaim Fink, que segundo seu currículo seu valor é de centenas de milhões, está envolvido num esquema para comprar ilegalmente de diamantes de sangue em Angola, para depois os contrabandear para fora do país, no Congo, onde são classificados como diamantes legais congoleses e vendidos por grandes lucros”, disseram as fontes .
Financiava tudo
Quando os diamantes chegaram ao Congo, Chaim Fink registou-os ilegalmente como diamantes congoleses com o Certificado Kimberly.
As pessoas que terão liderado toda essa operação ilegal são:
Passports of all the peoples involved
– Chaim Fink – o beneficiário e financiador.
– Meital Mark Serrouya – o secretário de Chaim Fink.
– Rafi Chen – o chefe dos buvers no mato em Bote
– Royi Atia – o cara da logística em Luanda, Angola.
Lista parcial de crimes relacionados ao esquema fraudulento:
1. Comércio ilegal de diamantes de sangue
2. Lavagem de dinheiro em Israel, Congo, EUA e Bélgica
3. Declarações falsas para os diferentes bancos nos países acima citados
4. Compra ilegal de diamantes em Angola
5. Exportação ilegal de diamantes do Congo
6. Intenção de enganar parceiros na cooperativa de Angola
7. Contrabando de dinheiro e diamantes entre Angola e Congo. Tentamos o contacto com Chaim Fink, mas sem sucesso, pois mostrou-se indisponível para falar sobre o assunto.