Falsas promessas do PCA ou simples arrogância da diretora da Geoangol: Endiama efectua despedimento em massa

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Em pleno início do ano, funcionários da Geoangol, empresa de sondagens e perfuração, subsidiaria da Endiama (onde esta é acionista de 75%porcento do capital), indicou uma nova Diretora Geral, identificada por Enga Jaimara, antiga administradora numa outra subsidiaria da Endiama, no caso a empresa ALFA 5 (empresa de segurança), que por razões de gestão conflituosa com os funcionários e atropelos de normas e procedimentos, foi substituida do Grupo Endiama e colocada desde o dia 8 de Janeiro do corrente ano na Geoangol, localizada no município de Viana por trás do Shopping Cidade da China em Luanda, ao que tudo indica, já começou a fazer das suas, pois, prepara-se para mandar ao desemprego mais de 30 chefes de família.

Gabriela Fernandes

Fontes deste jornal denunciaram que Enga Jamaira, directora da empresa Geoangol, ao que tudo indica, esta contrariar o PCA da Endiama-EP, Gonga Júnior que no passado dia 14 de Janeiro, aquando da comemoração do dia da ENDIAMA-EP, em entrevista a alguns órgãos de comunicação social disse que aquela empresa não fazia despedimento de pessoal dando como exemplo o Projecto Lueji que até a presente data a prospecção ainda não determinou conclusivamente se é uma mina viavel ou não, estando os seus cerca de trezentos funcionários em casa e continuam a receber os seus salários mensalmente (no valor a rondar os cem milhões de kwanzas), aguardando todos os pressupostos legais para se decretar insolvência e falência da referida empresa.

No quadro da sua estrategia de gestão musculosa, vista que é useira e viseira destes actos, como procedeu no ALFA 5, a Enga Jaimara, em prazo recorde de dois dias concluiu que a empresa está em falência técnica e que para alavancar a mesma o primeiro passo a ser tomado é o despedimento em massa dos trabalhadores da Geoangol, sem qualquer elemento jurídico que decreta a Insolvência da empresa por razões de incapacidade financeira e posteriormente a falência da mesma, no caso por justificação jurídica em assumir despesas com os funcionários e outros ites.

Segundos os trabalhadores que encontram-se nesta condição, desesperados imploram por uma intervenção de quem de direito no sentido de inverter o dramático cenário, uma vez que acreditam as empresas do Estado Angolano, regirem por normas e procedimentos administrativos, de tal modo que, todo despedimento de funcionários são antecididos de uma razão a prior muito grave do qual leva o empregador a desfazer-se dos seus serviços e principalmente no caso de trabahadores efectivos com mais ou menos anos de trabalho nesta instituição, sendo no caso, se tais funcionários tenham cometido alguma infração que lese a instituição ou por algum motivo de ausência no local de serviço sem qualquer justificação mas, este acto em si deverá sempre passar por um processo disciplinar, que culminaria então no despedimento destes trabalhadores.

Sendo assim, os funcionários da Geoangol, empresa de sondagens e perfuração subsidiaria da Endiama que é acionista majoritária com 75% do capital, indicou uma nova Directora Geral a Enga Jaimara ex-administradora numa outra subsidiaria da Endiama ALFA 5 (Empresa de Segurança), que por razões de gestão conflituosa com os funcionários e atropelos de normas e procedimentos, foi substituida desta empresa do Grupo Endiama e colocada desde o dia 8 de Janeiro do presente ano na Geoangol, localizada em Viana por trás do Shopping Cidade da China em Luanda, onde agora, também começou a fazer das duas com a pretensão de colocar no olho da rua mais de 30 trabalhadores.

“ A directora Enga Jaimara, substituiu a sua prima Enga Ndjamila, anterior Directora da Geoangol, que também provocou situações de gestão conturbada na Geoangol, portanto, ao que parece tratar-se de algo genético a gestão conflituoso e de falta de sencibilidade e respeito com os funcionários, esquecendo que o último rácio de um gestor é o despedimento e nunca em massa como a Jaimara o pretende fazer”, lamentou uma das fontes que preferiu o anônimo, com receio de sofrer represarias.

As mesmas fontes dizem que aquela diretora sem comunicar a empresa tutelar, no caso a Endiama, procedeu contactos com a Inspecção Geral do Trabalho, onde tem conhecidos, elaborou e remeteu uma lista de mais de trinta funcionários que pretende despedir compulsivamente, alegando falta de capacidade financeira, desta feita, contrariando as palavras do PCA da ENDIAMA que proferiu publicamente dias antes, esquecendo que a nova Lei Geral do Trabalho no seu capitulo IX – Suspensão da Relação Jurídico-Laboral, nas Secções Il e Ill nada observa sobre este procedimento. Outro sim, diz respeito a suspensão do contrato de trabalho por motivo relativo ao empregador, no art. 270° Causas Geradoras da Suspensão, só se verifica de acordo as alineas a), b), c) e d) e remete para o art. 271° Procedimento em caso de Suspensão Relativa ao Empregador, sendo as alineas a), b) e c). Portanto nunca o despedimento.

Quanto ao Capítulo X – Extinção da Relação Jurídico-Laboral, Secção / – Disposições Gerais, art. 274° (Estabilidade de Emprego), diz no seu ponto 1.

O Trabalhador tem o direito à estabilidade de emprego, sendo as razões susceptiveis de extinção da relação somente as previstas na presente lei.
Mas adiante no ponto 2. deste mesmo artigo diz, o contrato de trabalho pode cessar por a) caducidade; b) Revogação e c) Resolução.

“Logo, nenhum destes critérios observados na Lei de Base da Função Pública Lei n° 12/23 de 27 de Dezembro, observa o tão demoniado proposito que a Enga Jaimara pretende fazer em nome da ENDIAMA, naqueles chefes de familia, pais, mães, irmãos e pessoas com dividas bancarias pretende fâze-lo em menos de quinze dias em funções de Directora Geral da Geoangol, qual é a verdadeira estratégia já projectada para o verdadeiro alavancar e dinamizar a rentabilidade desta empresa?
Aventa-se choros e disilusões segunda-feira dia 20 de Janeiro, no quntal da Empresa Geoangol, pois esta senhora quer de forma humilhante fazer sair deste local pessoas que muitas famílias dependem dele, por isso, apelamos aquém de direito intervir nesta situação, caso contrário, podemos mesmo assistir cenas de mortes etc”, apelou a nossa fonte.
Tentamos o contacto com a direcção da empresa Geoangol no sentido de ouvirmos o contraditório, mas sem sucesso.

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