NA AVENIDA 21 DE JANEIRO:Aumenta roubos de telemóveis e perucas no interior de viaturas

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Passageiros e automobilistas queixam-se dos constantes roubos de telemóveis, perucas e objectos diversos, no interior de viaturas,a partir do vidro, ao longo da Avenida 21 de Janeiro, no distrito da Maianga, em Luanda.

Leal Mundunde

São vários os relatos que chegam desta Avenida concretamente no Rocha Pinto, sofrido por passageiros, automobilistas e cobradores em plena luz do dia, quando circulam com os vidros abertos.

Os roubos principalmente de telemóveis acontecem tão rápido que não dá tempo da vítima pedir ajuda, pois, estes, aproveitam-se de uma ligeira distração do cidadão, para protagonizarem acção.

No engarrafamento ou nas paragens de táxi da padaria, Moagem, Cabine e FAPA
são locais privilegiados dos marginais, porque, permite com que puxem os artigos dentro da viatura e corram para o interior dos bairros, cujas entradas e saídas, são do domínio destes.

Normalmente, os delinquentes quando retiram os meios, correm imediatamente para o outro lado da estrada, pulando em alguns casos os separadores de betão.

Leandra Camate, uma das passageiras que recentemente sofreu assalto na zona da Moagem, disse que estava na viatura com o telemóvel na mão. No engarrafamento, perdeu o aparelho nestas circunstâncias e 8 mil kwanzas, que estava na capa do aparelho.

“Não sei de onde veio, vimos apenas alguém que puxou o telemóvel e correu para o outro lado da estrada, sem medir as consequências de ser atropelado”, explicou.

Atenção Pedro, morador do Rocha Pinto, narrou que no ano passado, um jovem por um pouco seria atropelado na zona da Cabine, quando retirou a peruca de uma passageira.Na tentativa de fuga, vinha uma viatura em velocidade, a sorte é que o motorista estava atento e o meliante escapou.

O cidadão, lamenta que muitos populares têm perdido seus meios nestas condições, por exemplo telemóveis, perucas, pastas, relógios e outros objectos.

Manuela dos Santos, afirma que em fevereiro uma das irmãs perdeu uma pasta contento dinheiro, telemóvel e vários documentos, numa altura, em que estavam no engarrafamento com os vidros abertos, no perímetro do Rocha-Padaria.

“O jovem foi tão veloz, não sei como retirou os meios da minha irmã, parecia nos filmes”, exclamou.

“Eles ficam nas paragens, muitas vezes fazem-se passar de lotadores ou de passageiros”, revela Paulo Julião, que alega ser uma das estratégias usadas por estes indivíduos.

Leonel Pedro, Taxista há 4 anos,conta que alguns indivíduos de má fé, andam duas pessoas, enquanto o primeiro conversa com o passageiro,principalmente com as mulheres, o outro aproveita para roubar, quem esteja distraído.

O homem do volante, sugere que os meios sejam devidamente guardados, a pesar de reconhecer, que alguns passageiros não acatam os conselhos.
“Nas paragens tem todo o tipo de pessoa, cada com o seu objectivo, por isso, atenção deve ser redobrada “, finalizou.

Para as viaturas cujos vidros estejam em condições, os interlocutores aconselham que sejam fehados a um nível que não permite que alguém puxe algo, sobretudo no engarrafamento e paragens de taxi.

Para os automobilistas, nem sempre conseguem fechar os vidros, em função do calor e da teimosia dos passageiros.

Pelo que apuramos, os interlocutores deduzem que seja uma rede devidamente organizada e na eventualidade de ser capturado um, chega-se aos demais.

Na Avenida 21 de Janeiro, particularmente no Rocha Pinto, de acordo com as testemunhas, os assaltos têm sido comum, não somente para quem esteja na viatura, como também, para os que circulam a pé.

Na Avenida em questão, caminham cidadãos que se dirigem para os distintos pontos de Luanda, como Benfica, Gamek, Aeroporto, São Paulo, Cassequel, Congoleses e outros.

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