No CIS: Estudantes denunciam chantagem para actos sexuais a troco de sucesso académico

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NDo Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), chegam denúncias de algumas estudantes dando conta de que têm sido reprovadas por recusa de envolvimento sexual com alguns professores. 

Miguel João

As alunas que procuraram este jornal dizem que estão bastante agastadas com esta situação , recorrente na instituição, uma vez que não sabem onde recorrer. 

Segundo elas, os professores em causa assediam as alunas e propõem relações sexuais a troco de notas positivas ou transição de ano. 

“Caso contrário, não se transita de ano, independentemente do esforço ou da nossa capacidade”, contam. 

Os professores visados, cuja identificação preferimos, por ora, “guardar a sete chaves”, são das cadeiras de Informática, Psicologia das Relações Laborais e Optativa (Análise e Finanças da Empresa). Este último, segundo realçam, é useiro e vezeiro desta prática, uma vez que “se sente intocável”. 

Os professores visados, cuja identificação preferimos, por ora, “guardar a sete chaves”, são das cadeiras de Informática, Psicologia das Relações Laborais e Optativa (Análise e Finanças da Empresa). Este último, segundo realçam, é useiro e vezeiro desta prática, uma vez que “se sente intocável”. 

As estudantes dizem que o professor até “convida as raparigas para visitas ao Zango 8 Mil, onde reside, a fim de fazerem o conhecido teste do sofá a troco de positiva”. 

Quem diz não ao professor, de acordo com as fontes, começa por sofrer perseguição, para depois ser reprovada numa determinada disciplina. 

“Se não aceitares, eles (professores) unem-se e te perseguem em momentos de prova. A pressão psicológica é tanta que até cometes irregularidades e, a partir daí, a tua prova é considerada nula”, acrescentam. 

Uma das denunciantes conta que um professor disse que não precisava do seu dinheiro para transitar de ano, uma vez que ela, a aluna, era a própria solução. 

“Vá para casa , depois me dá uma resposta”, afirmou o professor, citado pelas estudantes, que atribuem ao docente a seguinte mensagem: “Tu tens a porta do inferno e da salvação”. 

Elas reforçam que os professores se concentram no pátio daquele instituto para falar e chamar pelas alunas, muitas delas vistas como “jardadas”. 

Aos rapazes , sublinham, a transição de ano académico é mediante valores monetários. “Muitos até pretendem abandonar a instituição. Aqui as coisas vão de mal a pior”, concluem 

Este jornal promete, para a próxima edição , uma abordagem mais profunda, provavelmente com a reacção dos visados e da direcção da instituição.

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