PNA promove a título póstumo AGENTe MORTO POR MARGINAIS
Arilton da Silva, o agente da Polícia Nacional, de 27 anos, morto durante uma troca de tiros com marginais na passada sexta-feira, 12, no Capolo 1, foi promovido, a título póstumo, a 3.º subchefe.
Costa Kilunda
Arilton, o agora terceiro subchefe, era, até à data da sua morte, efectivo da Unidade de Cavalaria e Cinotecnia, especializada a trabalhar com animais.
Por altura da sua morte, ele e mais um colega, que guarneciam a zona adjacente ao Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA), no Capolo 1, teriam saído em defesa de um cidadão que estava a ser assaltado por quatro indivíduos, transportados por duas motorizadas e munidos de armas de fogo.
Arilton da Silva e o seu colega teriam efectuado disparos de modos a inibirem a acção dos marginais, mas, em contragolpe, os suspeitos responderam à altura tendo atingido o jovem agente, que, moribundo, ainda chegou a ser transportado para o hospital dos Cajueiros, no Cazenga, mas não resistiu e acabou por falecer.
Em declarações a este jornal, uma fonte policial garantiu que tudo está a ser feito, numa acção coordenada pela Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), de modos a identificar, capturar e responsabilizar os criminosos.
Ao MININT e ao Comando Geral da Polícia Nacional, Elisabeth da Conceição Simão, a viúva, implora agora por atenção, sem se esquecer de pedir justiça pelo finado esposo.