Professora morta no Zango: ESPOSO NA LISTA DE SUSPEITOS

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Enquanto as autoridades tentam descobrir os verdadeiros culpados e as razões por detrás do assassinato da professora Antónia Feijó, de 46 anos, os familiares da vítima incluem o esposo à lista de suspeitos.

Costa Kilunda

O cadáver da professora Antónia Feijó tinha sido encontrado no interior de um tanque de água, após ser carbonizado, no dia 9 do mês em curso, passados seis dias, dada como desaparecida pelos seus familiares. 

E por conta das suspeitas, que agora apontam sobre o então esposo da ex-professora, o funeral foi marcado por várias discussões, que quase evoluiu em cenas de pugilato, acusações, referindo-se que Ângelo Feijó, o viúvo, poderia estar envolvido na morte da mulher. Para os familiares da malograda, o facto de aquela ter sido, alegadamente, vítima de maus tratos por parte do então companheiro, ainda em vida, alimenta ainda mais as suspeitas sobre o envolvimento deste no crime.

Tal é que, soube O Crime de fonte próxima à família de Ângelo Feijó, as partes decidiram, por mútuo acordo, sessar relações por conta das suspeições e “acusações gratuitas” contra o seu ente.

“Foi o que se fez após às exéquias”, confirmou a fonte, à saída do funeral, acrescentando que “era o melhor a ser feito, antes que algo mais acontecesse”.

Após o óbito, revelou a mesma fonte, os familiares da malograda levaram consigo os filhos fruto da relação entre o casal. “Infelizmente aqui é assim, basta a mulher ser assassinada, desconfiam e acusam logo o marido”, desabafou a fonte familiar, para mais adiante dizer “ela foi-se, não está aqui para falar o que realmente aconteceu”.

“Cabe às autoridades esclarecer o caso”

A afirmação é dos familiares do suspeito, proferida por um de seus membros enquanto a equipa de reportagem do Jornal O Crime tencionava abordar o sujeito, já em sua residência, no Zango 3, a respeito do assunto.

No local, foi possível divisar o quão indignados estavam os familiares e amigos do citado esposo, agora associado ao rol de suspeitos pelo assassinato da sua própria esposa. 

“Não acreditamos que tenha sido o nosso irmão, mas vamos deixar que as autoridades nos digam quem é o verdadeiro assassino”, disseram.

De recordar que o caso remonta a 3 de Agosto passado, terça-feira, altura em que a professora, por volta das 14 horas, havia despedido-se do filho mais velho, Filipe Paulo Carvalho, dizendo que iria até à escola onde o filho estudava e que, posteriormente, visitaria uma amiga.

Porém, não se sabe ao certo o que de facto ocorreu, certo é que a professora Antónia Feijó ficou desaparecida de seus familiares e seis dias depois, isto é, no dia 9 de Agosto, foi encontrada morta, com sinais de carbonização e jogada no interior de um tanque de água no Zango 1.

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