Quando os papéis se confundem: a máscara de Vasco da Gama caiu

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O jornal O Crime teve acesso, este domingo, 4 de Fevereiro, a uma imagem que mostra o actual chefe do Departamento de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior, Vasco da Gama, com chapéu do MPLA, numa clara violação do artigo 210.º da Constituição da República.

A Constituição da República estatui, no artigo 210.º, a Polícia Nacional como instituição apartidária. Assim, o pessoal da Polícia Nacional deve abster-se de fazer, bem como de participar em qualquer acto realizado por partidos políticos.

Sendo licenciado em Direito, Vasco da Gama terá simplesmente ignorado o artigo 210.º da Constituição da República, ao aparecer, em convívio, usando um chapéu pertencente ao partido que governa este país há 49 anos. Vasco confundiu assim o papel de oficial da Polícia Nacional (PN) com o de militante do MPLA.

Oficial da PN há mais de 20 anos, Vasco da Gama é um jovem promissor, com reconhecida competência acima da média. Parece, no entanto, que começou a retirar o véu que cobria as suas preferências de cores partidárias. Ele não conseguiu esconder, por muito tempo, o seu amor pelo partido dos camaradas .

A Polícia Nacional é a principal força de segurança pública de Angola, e não do MPLA, pelo que os seus oficiais devem adoptar uma conduta diferente dos sentimentos partidários, pois servem o país e não o partido.

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