UNITA ACUSA POLÍCIA E GOVERNADOR DO CUANDO CUBANGO DE TERRORISMO DE ESTADO.
O grupo de 3 Deputados, e a Direcção Provincial da UNITA, no Cuando Cubango, que realizavam um conjunto de actividades de auscultação à população dos municípios de Menongue e do Cuito Cuanavale, acusou, nesta sexta-feira 12/04/2024, o Governador Provincial, José Martins, e a Polícia local de terem praticado Terrorismo de Estado ao atentar contra as vidas e a integridade física dos mais de 100 militantes da UNITA que se dirigiam ao Cuito Cuanavale para a realização de actividades políticas naquela circunscrição.
Na voz do parlamentar João Muzaza Kaweza que falava em conferência de imprensa, na sede provincial da UNITA no Cuando Cubango aquele grupo de deputados e responsáveis do partido do Galo Negro afirmou que a caravana do seu partido foi atacada, nesta sexta-feira pelas 10 horas, na aldeia do Masseka, por militantes do partido MPLA, que estavam munidos de facas, catanas, enxadas, pedras e armas ocultadas em cobertores.
João Muzaza, começou por dizer que a reconciliação nacional e uma anedota, e que os direitos liberdades plasmados na Constituição é apenas para fazer o Inglês ver, e a as instituições estão sobre o cativeiro do regime totalitarista do MPLA e ressaltou que tudo aconteceu com a cumplicidade da Polícia, que na pessoa do Segundo Comandante Subcomissário Joaquim Pereira, conforme documento formal anexo, deu garantia aos parlamentares e aos militantes que tudo estava assegurado de Menongue ao Cuito Cuanavale, contudo, para a surpresa dos integrante do grupo foi a Polícia quem montou controlo/barricada para permitir que os militantes do MPLA começassem arremessar as pedras.
Aqueles Deputados e Militantes afirmam que a agressão resultou na morte de um militantes, no ferimento de 10 outros e na destruição de vidros, retrovisores e chaparia de 10 viaturas.
Num comunicado de balanço com mais se 17 pontos, Muzaza afirmou que o Governador José Martins esteve, no dia que antecedeu a agressão, na comuna do Longa para atiçar a população à não deixar passar a caravana da UNITA. Na sua leitura o parlamentar ressaltou que tudo começou com a excusa do Governador que preferiu se refugiou na sede Provincial do MPLA, com os seus dois Vices-governadores, para não receber os parlamentares da UNITA em audiência de cortesia.
Os Deputados João Muzaza Kaweza, David Kissadila e Geremias Kauda Abílio acompanhados de Maurílio Luyele, Assessor do Grupo Parlamentar da UNITA e Joaquim Sapondo Secretário Provincial da UNITA no Cuando Cubango pediram a exoneração do Comandante Provincial da Polícia e do Governador que não cometeram intolerância política, mas sim Terrorismo de Estado.
Questionado sobre a identidade do morto, cujo corpo desapareceu, o Deputado, Porta-voz do grupo, avançou apenas o nome de João Gingue, e disse que todos viram o corpo estendido na estrada, e que até agora, volvidas 10 horas o MPLA não consegue apresentar o mesmo.
Muzaza reafirmou que Governador do Cuando Cubango terá de preparar as pás, e a suas retroscavadoras porque um dia todos eles, referindo-se àquele grupo de militantes da UNITA agredidos, serão mortos lá no Cuito Cuanavale, e recordou que o MPLA conhece bem a UNITA e qur a guerra, que o país viveu, não foi feita com passarinhos e terminou este ponto dizendo que a Polícia no Cuando Cubango não é republicana e é um exército do MPLA assaca a responsabilidade ao órgão por ter dado garantias de segurança, facto que não se observou.
Apesar da agressão, os parlamentares consiraram a auscultação, e processo de divulgação da proposta de lei sobre as autarquias como tendo terminado com um balanço positivo, no entanto, apontaram para a extrema pobreza, a violação de Direitos Humanos, a fome e a intolerância política como os principais problema que o Cuando Cubango, Terra do Progresso, tem por resolver.
Tentamos contactar o Comité Provincial do MPLA para o contraditório, não nos foi possível, assim como também Polícia nacional.