DIRECÇÃO EXONERADA DO HOSPITAL GERAL DE LUANDA PODE RESPONDER CRIMINALMENTE

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A direcção do Hospital Geral de Luanda, exonerada ontem, pelo governador Manuel Homem, pode, nos próximos dias, responder criminalmente, em função dos resultados de um inquérito que visou apurar as causas da morte da cidadã Angélica Morais, ocorrida naquela unidade hospitalar, em Dezembro do ano passado, por suposta negligência.

O caso havia sido denunciado pelo filho da paciente, por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais e que, imediatamente, provocou a reacção das autoridades, com o anúncio, em conferência de imprensa, da abertura de um inquérito para apurar as reais causas do seu falecimento.

À margem disso, a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, disse, durante o 31.º Conselho Consultivo do pelouro, que “seremos implacáveis e vamos tomar as medidas que se impõem. Queremos profissionais na Saúde que prestem serviços humanizados”.

Entretanto, apesar da exoneração da direcção do hospital, que indicia alguma responsabilidade desta no caso, os resultados do inquérito ainda não foram divulgados pelas autoridades, no caso o Ministério da Saúde e o Governo Provincial de Luanda, que tem a tutela administrativa e financeira do hospital.

Fonte: PORTAL NEXOS

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