Continua por se esclarecer caso da jovem encontrada morta no interior da sua residência
Quinze dias são passados desde que a jovem Nádia Duarte, 35 anos de idade foi, encontrada morta pela própria mãe, no interior de sua residência, com os membros superiores e inferiores amarrados com um cabo de ficha triplas, um cabo USB cercado ao pescoço e um lenço que cobria o nariz e a boca.
Isabel Frederico & Ester Maria
Joana Duarte, mãe da malograda, relatou a este jornal que tudo aconteceu na segunda-feira, 4 de Abril, por volta das 18 horas, no distrito urbano da Ingombota, bairro Kinaxixi, quando chegou à casa e encontrou a porta semiaberta. Já dentro da residência, viu a filha ao chão, com os membros superiores e inferiores amarrados, com cabo de fichas tripla, um outro cabo de carregador de telemóvel cercando o pescoço e um lençol que a cobrindo o nariz e a boca.
“Aparentava que ela foi estrangulada até à morte. Só podem ter sido pessoas conhecidas, porque a porta não foi arrombada”, contou a mãe, ainda visivelmente chocada com a situação.
“Aparentava que ela foi estrangulada até à morte. Só podem ter sido pessoas conhecidas, porque a porta não foi arrombada”, contou a mãe, ainda visivelmente chocada com a situação.
A vítima foi encontrada com a roupa rasgada, os seios expostos e sem indícios de violação sexual, mas apesar do desaparecimento dos dois telemóveis que a vítima usava, os familiares acreditam que a intenção de quem cometeu o crime era de matá-la, pois, “As jóias e os 7 cartões multicaixas que a mesma utilizava foram encontrados espalhados no seu quarto ”não levaram nada”, afirmou a mãe.
Desta feita, aumentam as suspeitas de que quem cometeu o crime era alguém conhecido, pretendia ter uma relação íntima com a vítima e dada a resistência da mesma, matou-a para não ser denunciado, assim como levou o seu telemóvel para não ser identificado, uma vez que no aparelho pode ter conversas que o mesmo terá trocado com a vítima.
Agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), estiveram no local, onde, dentre outras coisas, removeu o cadáver e abriram um processo de investigação. Entretanto, sabe-se que, no cenário do crime, há vários detalhes que podem levar até ao criminoso.
“Minha filha era uma pessoa que não tinha amigas, de poucas palavras, na rua cumprimentava sempre os vizinhos ou pessoas com quem se deparava com um sorriso no rosto. Não gosta de festas, era muito minha amiga, conversávamos muito”, recordou a mãe que, a dado momento teve que parar, pois as lágrimas teimavam em cair no seu rosto.
Quinze dias passados, aquela mulher ainda vive chocada e com muitas interrogações “Não consigo encontrar explicações para isso e, até agora, ainda não se sabe quem fez isso com a minha cassula, minha joia, minha amiga. Quero justiça, pessoas que fazem isso também mereciam morrer”, disse.
Espera-se então que o SIC esclareça o mais rápido possível este caso para também acalentar aquela mulher assim como devolver a tranquilidade no seio da vizinhança.