SUBIDA DO LITRO GASOLINA: Protestos no Huambo terminam em morte e vários feridos
Cinco mortes e detenção de 34 cidadãos é o resultado oficial dos protestos que tiveram lugar no passado dia cinco de Junho, na província do Huambo, contra a subida do preço do litro da gasolina no país. População fala em seis o número de vitimas mortas.
Leal Mundunde
Desde o dia dois de Junho, que o preço da gasolina subiu em Angola, de 160 para 300 kwanzas o litro.
A medida do executivo, levou taxistas e moto-taxistas na província do Huambo, a manifestarem descontentamento em torno da decisão, levando-os a paralisarem no passado dia cinco, actividade em várias artérias desta circunscrição do país.
Segundo informações postas a circular, a Polícia Nacional no Huambo, usou “excesso de forças contra os cidadãos indefesos”, tendo recorrido a gás lacrimogéneo e posteriormente disparado contra os manifestantes.
Acção policial levou a morte de seis cidadãos, a pesar da Polícia local falar em cinco o número de vitimas mortais.
O Comando Provincial da Corporação, no Huambo em comunicado, tornou público, que os taxistas e moto-taxistas montaram barricadas para” molestar outros taxistas que não aderiram ao protesto violento, agredindo-os com objectos de arremesso ao mesmo tempo que ritaravam os passageiros de seus veículos”.
A polícia afirma que, na ocasião foram detidos 34 cidadãos por suposto envolvimento directo na quebra de vidros de dois autocarros de transporte público, de uma ambulância e de várias instituições públicas.
De acordo ao comunicado, verificou-se durante os protestos tentativas de vandalização de armazéns de bens alimentares, de uma esquadra policial e cinco comités do MPLA.
Diante deste cenário verificado, a Polícia promete que os cidadãos envolvidos em tais actos serão responsabilizados criminalmente.
Este Jornal sabe que, na província da Huila, também os taxistas e moto-taxistas saíram as ruas, nas primeiras horas do dia seis de Junho, para reivindicar a decisão do executivo, sobre a subida do preço da gasolina e chega relatos, da queima de um autocarro.
Por outro lado, temos informações que os protestos terão lugar também em outros pontos do país, no sentido de se apelar ao executivo a recuar da decisão.