QUATRO DETIDOS POR FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E DESTRUIÇÃO DE UM PASSAPORTE ANGOLANO

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Dois angolanos, um eritreu e um congolês democrata, de 31, 38, 33 e 45 anos, respectivamente, foram detidos no Aeroporto Internacional de Luanda, nos últimos dez dias, por falsificação de testes de Covid-19, cartão de residência belga e destruição de um passaporte nacional.

Por: Engrácia Francisco

A detenção ocorreu no âmbito da Operação Cacimbo, durante o chek-in de passageiros dos voos que seguiam para Paris/França, Addis Abeba/Ethiopia e o desembarque do voo proveniente de Doha/Qatar.

De acordo com uma nota de imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), os cidadãos eritreu e o congolês democrata não foram submetidos ao teste, “apenas limitaram-se a pagar as quantias monetárias de AKZ 70.000,00 e AKZ 75.000,00 a indivíduos ainda desconhecidos, para obtenção do certificado falso”.

Cidadão angolano destrói passaporte para pedir asilo na Alemanha

“Por crime de destruição, inutilização, ou subtracção de documentos e registo técnico de um passaporte ordinário angolano, foi detido um angolano, repatriado de Munique/Alemanha, que rasgou o seu passaporte ordinário no WC, após desembarque naquele país, porque pretendia pedir asilo no país de destino: Alemanha”, citou o SIC.

O cidadão, cuja identidade não foi revelada, esclareceu aos investigadores que embarcou de Luanda no dia 29 de Junho de 2021, fazendo trânsito por Qatar, e, já no aeroporto de Munique, foi interpelado pelas autoridades migratórias daquele país, que impediram a sua entrada ao território pretendido, o que levou-lhe a permanecer no centro de acolhimento de estrangeiros durante 28 dias, até o seu repatriamento voluntário.

Outra cidadã nacional, de 33 anos, também com a identidade reservada pelo órgão de investigação, está implicada no crime de falsificação de um cartão de residência belga, adquirido com a intermediação de um concidadão residente na Bélgica, e um outro residente em Lisboa, Portugal, que fez chegar o referido documento a troco de 200 mil kwanzas, entregue por transferência bancária, numa conta domiciliada num dos bancos portugueses.

Os suspeitos receberam ordens de detenção e foram presentes ao Ministério Público, para responsabilização criminal.

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