MPLA igual a um homem incapaz e UNITA um vendedor de sonhos

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Quando fazemos uma analogia da relação MPLA/povo angolano e de um casal, com o partido no poder na pele de homem, facilmente percebemos que existe uma ligação de 47 anos marcada por promessas falhadas. As promessas são renovadas a cada cinco anos. O momento, já agora, é de renovação de promessas, restando saber se haverá algo diferente na hora H ou se a mulher, que representa o povo angolano, continuará a viver de ilusões.

De papo cheio… de nada, o ‘camarada’ aproveitou-se das fragilidades com promessas de um resto de vida feliz, mas a mulher, a Angola linda e rica, teve, como se diz à boa maneira angolana, um “pacheco”, o oportunista que levou toda a sua riqueza. Angola está velha de tanto sofrimento, sem argumentos para oferecer prosperidade aos seus netos.

Esta mesma mulher está a ser conquistada, também mediante promessas, por Adalberto Costa Júnior, à frente de uma organização que nunca mereceu a confiança dos angolanos. Um homem bem mais jovem a renovar a esperança de uma pobre sofredora.

Será que vai conseguir?

Inicialmente, o mesmo é dizer há mais de 4 décadas, o MPLA surgiu como libertador, salvador desta mulher que era colonizada por um homem que a maltratava e a escravizava.

De papo cheio… de nada, o ‘camarada’ aproveitou-se das fragilidades com promessas de um resto de vida feliz, mas a mulher, a Angola linda e rica, teve, como se diz à boa maneira angolana, um “pacheco”, o oportunista que levou toda a sua riqueza. Angola está velha de tanto sofrimento, sem argumentos para oferecer prosperidade aos seus netos.

É, pois, a mulher que perdeu o brilho nos olhos, o sorriso que chegou a ostentar quando se viu livre do jugo colonial, recebendo promessas como “já não vais sofrer, nem você e nem os seus filhos, agora vais ser a dona de tudo, vais ter direito à educação, habitação, à saúde e comida à mesa”. A mulher, como vemos nos dias de hoje, nos dias de renovação de promessas, caiu no conto do vigário.

Hoje por hoje, ela não vê satisfeitas as suas necessidades, uma vez que o MPLA some quando quer, mas sem nunca perder de vista o intervalo de cinco anos, o período, lembramos, das promessas atrás de promessas.

Em cinco anos, portanto, o povo  sofre bastante. Sofre para comer, para estudar e para ter uma moradia. E, pior, é agredido quando tenta sobreviver nas ruas, é vítima de prisões arbitrárias, sob olhar atento dos seus filhos e netos, também eles sofredores. 

Assim vai Angola há 47 anos, com o MPLA ao leme. Sendo conhecedor das fragilidades do povo, nem procura ser hábil, diferente das vezes anteriores, também por estar limitado pelas adversidades impostas pelo tempo.

É neste contexto que surge um homem novo, a UNITA de ACJ, mais novo e com outras ideias, pelo que tem merecido atenção em variadíssimos círculos da sociedade angolana.

Está instalado o dilema, sendo muito provável que ela, a Angola do povo sofredor, estará a pensar da seguinte forma:  “já vivo com este homem há 47 anos, conheço-lhe até de olhos fechados, sei que mais uma vez me está a enganar para mais cinco anos gerir os meus bens, mas é o homem que eu conheço. Este que surgiu agora também com discursos bonitos… qual é a garantia de que não vai ser a mesma coisa”? O tempo diz, entretanto, que  Angola já não pensa sozinha, pensa com e pelos filhos e netos.

As dúvidas vão ser dissipadas a 24 de Agosto, ficaremos a saber se aquela mulher é ou não masoquista…

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