FINALMENTE TEVE INÍCIO O JULGAMENTO DO JORNALISTA DAVID DIOGO

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O jornalista David Diogo, 53 anos de idade, acusado de ter estuprada a adolescente Domingas Francisco, no passado dia 24 de Junho, de 2020, começou a ser ouvido na terça-feira, 1 de Novembro, no Tribunal da Comarca  de Belas, em Luanda, mas a portas fechadas

Felicidade Kauanda

Depois dos vários adiamentos, o julgamento que envolve o jornalista David José Diogo, de 53 anos, ‘pivot’ do jornal da noite da TV Zimbo, finalmente teve início na terça-feira, 1 de Novembro, por volta das 10horas da manhã,  a sessão começou com a leitura da acusação e posteriormente audição do réu David Diogo, na 8ª Secção dos Crimes Comuns, do tribunal da Comarca de Belas, no Benfica, a portas fechadas.

O jornalista David Diogo,  acusado de ter estuprado a adolescente Domingas Francisco, a data dos factos com 17 anos,  isto no dia 24 de Junho, 2020, no Cabo Lêdo, município da Quissama, em Luanda. Segundo a fonte que O Crime teve acesso, negou a prática do crime, enquanto a menina lesada, Domingas Kamia Francisco,  insiste na mesma  versão de que foi estuprada pelo jornalista.

Para ajudar na descoberta da verdade, tendo em conta as diferentes versões, o tribunal notificou a enfermeira de Cabo Lêdo, que teve o primeiro contacto com a menina, enquanto ela estava sob os cuidados médicos depois do suposto crime, a fim de ser ouvida na qualidade de declarante.

No tribunal, já foram ouvidos também dois declarantes, sendo um agente do Posto da Polícia da Guarda Fronteira do Cabo Ledo , e um amigo do jornalista David Diogo apenas conhecido por Hugo, que se encontrava no interior da viatura em que foi levada a menina, no dia que ocorreu o presumível crime.

O  julgamento vai  retomar no próximo dia 29, com audição da enfermeira.   Em torno do caso, O Crime vai informar com maior detalhe na próxima edição do jornal em físico.

De realçar, Domingas Francisco, actualmente com 18 anos de idade, disse que lamenta o sucedido e mantém-se firme nas suas primeiras declarações. “Continuo com a minha declaração inicial e espero que a justiça seja feita”, disse.
A suposta vítima, apela ainda a sociedade ao bom senso e prudência a sua dor. “Eu não julgo as pessoas, mas espero que elas entendam a minha situação e não me julguem”, apelou.

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