COM ORGANISMO VAZIO: Jovem consome pacotes de whisky e desmaia na via pública

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Uma cidadã identificada por Alice, desmaiou na via pública no passado dia 27 de Abril, por volta das 11horas, no bairro Catinton, em Luanda, depois de ter consumido pacotes de whisky, vulgo “pacotinho”, alegadamente sem alimentar-se.

Leal Mundunde

Alice, jovem residente no bairro Simione, começou a beber nas primeiras horas do dia 27, tão logo saiu de casa, dirigindo-se ao mercado do Catinton, para comprar negócio, a fim de comercializar no seu bairro.

No táxi, a mesma encontrou-se com duas ex-vizinhas que de acordo relatos, a viram a consumir whisky em pacote, sem alimentar-se.

Chegando na paragem do Catinton, cada dirigiu-se para o seu destino, uma vez que fazem negócios diferentes.

Alice, segundo testemunhas, antes de ter desmaiado, foi vista a consumir whisky, que no mercado informal o pacote custa 50 kwanzas.

A mesma não resistiu e caiu em seguida.
As testemunhas alegam que tentaram várias formas para reanimá-la, esfregando-a sal nos pés e nas mãos, mas sem sucesso.

Ainda optaram em despejarem-lhe água fresca, usaram vinagre e álcool, mesmo assim, não resultou.

Até as 14horas, os automobilistas não aceitavam levá-la ao hospital, temendo que o pior acontecesse.

Ajuda surge onde menos se esperava

Entretanto, as colegas de negócio estavam sem solução, até ao momento que apareceu um dos roboteiros (cujo oficio é transportar mercadorias), que se comoveu com a situação e disponibilizou-se a levá-la com o seu carro de mão, numa das unidades sanitárias.

Pelo que apuramos, a cidadã recuperou horas depois.
João dos Santos, uma das pessoas que testemunhou o facto, contou que não é a primeira vez que isto acontece, pois, soube que no bairro Rocha Pinto, um jovem chegou a perder a vida, ao consumir bebidas alcoólicas sem comer.

O mesmo, aconselha a população a ter cautelas ao consumirem bebidas alcoólicas, com realce para as “bebidas quentes”, com organismo vazio.
De realçar, que a venda do pacotinho é um negócio que cresce diariamente nas ruas de Luanda e tem sido fonte de sustento para várias famílias.

São distintos indivíduos que fazem o seu consumo, muitas vezes sem antes efectuarem a refeição, acarretando várias consequências, levando em casos mais graves a morte destes.

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